segunda-feira, 1 de março de 2010

as estações do ano











A agricultura é um sector que sofre bastante com as alterações climáticas pois está bastante dependente das variações de temperatura.
O Verão é a época por norma mais prejudicial para o cultivo pois as temperaturas são muito elevadas e a água é escassa.
A primavera é a altura que marca o desabrochar das flores, as temperaturas são moderadas e o frio não se faz sentir muito.
No Outono aquilo de que nos lembramos logo é das árvores despidas. É uma estação moderada em termos de temperatura e antecede o nosso rigoroso inverno.
O inverno é uma época propícia ao desenvolvimento da agricultura pois a chuva faz crescer as plantações. Contudo, torna-se por vezes prejudicial quando a chuva não é moderada. Se chove em abundância também pode estragar o desenvolvimento do sector primário.
Com o avançar dos tempos e com a poluição as alterações climáticas são constantes. Quando é suposto estar frio está calor, quando é suposto chover faz sol ... e assim sucessivamente !

A lebre do arctico







Tamanho e peso




A lebre-ártica (Lepus arcticus) tem cerca de 60 centímetros de comprimento e pesa mais ou menos 9.12 LB's.









Filhotes
Gera de 2 a 5 filhotes por ano e o tempo de gestação é de aproximadamente 50 dias.









Pelagem
No inverno, quando a área em que vive fica coberta pela neve, a pelagem da lebre-ártica torna-se completamente branca. Já no verão, a sua pelagem muda de cor, tornando-se cinzenta.









Dieta
Se alimenta principalmente de plantas lenhosas mas em geral ela gosta de folhas, frutos, flores e grama. Alem disso ela tem um elevado sentido do olfato para encontrar salgueiros raminhos sobre a neve.



Locais



É distribuída ao longo da tundra, regiões setentrionais da Gronelândia e das partes do Canadá, bem como Alaska.






Referências
HOFFMAN, R. S., ANDREW, T. S. (2005). in WILSON, D. E., REEDER, D. M. (eds). Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3ª ed. John Hopkins University Press, Baltimore, Maryland, 2.142 pp. 2 vol.
Lagomorpha Specialist Group 1996. Lepus arcticus. IUCN 2007 IUCN Red List of Threatened Species. Acessado em 21 de janeiro de 2008.



leopardo neboloso


leopardo-nebuloso ou pantera-nebulosa (Neofelis nebulosa) é um felino de tamanho médio, medindo de 60 a 110 cm de comprimento e pesando entre 16 e 23 kg. Possui pelagem bronzeada ou marrom-clara e distintamente marcada com grandes elipses irregulares, de bordas escuras, das quais se diz terem formato de nebulosas, daí tanto seu nome vulgar quanto científico.
Vive nas florestas do Nepal, Malásia, China, Bornéue Sumatra. Embora sua área de ocorrência seja bastante extensa para os padrões atuais, é uma espécie que tende a desaparecer, devido principalmente à destruição de seu habitat.
É, de todos os felinos, o que possui os caninos proporcionalmente mais longos. Alimenta-se de pequenos mamíferos. Sua gestação, em cativeiro, dura entre 86 e 93 dias; nascem usualmente dois filhotes, cada um pesando 170 gramas.
Pesquisas genéticas patrocinadas pelo Fundo Mundial para Conservação da Vida Selvagem - WWF apontam a existência de uma segunda espécie em Borneo. A espécie foi batizada de Neofelis diardi.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

a alimentação

O leite materno continua a ser uma fonte
importante de energia, gordura e outros nutrientes.
Para poder ser utilizada pelo corpo, a vitamina A
deve ser consumida com alguma gordura. O leite
materno é mais rico em gordura do que muitos
alimentos complementares e há indícios de que é
essencial para facilitar a utilização da vitamina A
presente nesses alimentos.
s O efeito protector do leite materno contra a
deficiência de vitamina A continua até aos dois anos
e nos anos seguintes. Um grande estudo feito no
Bangladesh reporta uma redução no risco de
deficiência de vitamina A de 74%, em crianças de 6
meses aos 3 anos que foram amamentadas,
comparativamente a crianças que não foram
amamentadas. Esta redução do risco de deficiência
diminui ligeiramente com a idade. O mesmo estudo
mostra que, mesmo as crianças mais velhas (24-35
meses) eram 65% menos susceptíveis de apresentar
uma deficiência de vitamina A, se tivessem sido
amamentadas.
s Apesar do efeito protector ser maior nos primeiros
seis meses de vida, o leite materno continua a
oferecer aos bebés e às crianças pequenas, uma
protecção contra as doenças e contra a morte. Por
fornecer factores imunológicos e ser uma fonte
higiénica de nutrientes, o leite materno protege contra
as infecções que podem reduzir as reservas de
vitamina A, diminui o consumo de outros alimentos
e interfere na absorção da vitamina A.

história de torres novas

Quadro Histórico
O concelho de Torres Novas data do princípio da nacionalidade, tendo a sua sede recebido foral em 1190, por D.Sancho I. Este foral foi confirmado mais tarde por outros reis portugueses. Além destes forais, o concelho regia-se também pelos documentos denominados "Foros de Torres Novas", reguladores do seu direito consuetudinário, documentos estes considerados de grande importância para o estudo do municipalismo no nosso país.
A vila, conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques em 1148, fora mais tarde reconquistada pelo "miramolim de Marrocos". Até à posse definitiva pelos cristãos, tanto o castelo como a povoação foram sucessivamente sendo destruídos.
Em Torres Novas realizaram-se duas importantes CORTES: a de 1438, reunídas após a morte de D. Duarte, as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V.
D.Dinis doou a vila a sua mulher, a Rainha Santa Isabel e D. João II concedeu-a a D. João de Lencastre, filho de D. Jorge.
Em 1834, os liberais apoderaram-se da vila, depois de um violento com bate com os absolutistas.
Devido à sua posição geográfica - bacia hidrográfica do Rio Almonda e cruzamento de muito importantes vias de comunicação - Torres Novas teve um grande desenvolvimento industrial, tornando-se em pouco tempo um importante polo de atracção.
Sobre a antiguidade de Torres Novas apenas se poderá dizer que remonta à denominação romana, pois foram descobertas as ruínas de uma cidade romana, a "Vila Cardilium".
in DIAGNÓSTICO SÓCIO-CULTURAL DO DISTRITO DE SANTARÉM - ESTUDO 1, Santarém, 1985, pág. 476.
Destruição de Torres Novas em 1190
A coluna almóada ganhou primeiro Córdova.Depositou aí as suas bagagens mais pesadas, fez as suas provisões e víveres e equipou-se de novo. Depois de ter passado alguns dias nesta cidade, dirigiu-se para o Vale do Tejo, atravessou o rio e encaminhou-se para a região de cereais próxima de Santarém; ali devastou ou incendiou todas as colheitas. Atingiu seguidamente um castelo forte de nome Torres (Turrus), situado sobre um cume elevado. Este castelo foi assaltado e os ocupantes pediram para o evacuar com as suas mulheres e os seus filhos deixando tudo na praça. Foi-lhes dada satisfação e os almóadas penetraram neste castelo forte onde encontraram muitos cavalos, armas e objectos mobiliários. depois de o ter devastado, dirigiram-se para a cedade de Tomar (Thumar), cidade bem defendida, de solo fértil, com vinhas, árvores de fruto e ricos terrenos de cultura. Esta cidade sofreu a mesma sorte de Torres: foi saqueada e incendiada.
in "Castelo de Torres Novas", ed. Serviços Culturais da Câmara Municipal de Torres Novas

as escolas

O que é a escola?

Provavelmente, algumas décadas atrás, não oferecia dúvidas definir qual o papel que a escola deveria ter na sociedade. A escola ajudava à integração no tecido social-laboral, a escola promovia socialmente ao mesmo tempo que preparava para a vida activa. Não necessariamente por esta ordem nem tão pouco com este suposto carácter de inclusividade. Em Portugal, entre a implantação da República e a reforma Veiga Simão (por assim dizer duas marcas com grandes pretensões dum "salto em frente") a escola foi-se tornando mais ou menos inclusiva, mais ou menos exclusiva, mas sempre essencialmente a única fonte da informação e do saber. A realidade de hoje é bem diferente. Existem muitos outros locais onde buscar a informação, mais documentos, mais eficazes na procura, mais imediatos na resposta, deixando a escola-correia-de-transmissão em profunda crise de identidade. Querendo sobreviver e competir, aventura-se por áreas que até então lhe eram consideradas tabus ou contrárias ao seu papel social. Temos a escola alinhada com a contra-cultura, promovendo-a e estudando-a, incutindo nos alunos a ousadia, a explicitação da crítica, da reflexão e da opinião franca e aberta (pelo menos é o que se deduz do preâmbulo de qualquer programa). Não mais alunos dóceis e cândidos, pacientes ouvintes e diligentes executantes. Pretende-se seres autónomos, pensantes, críticos, opinativos e radicais quanto baste. Para estas ambições um marketing adequado. Em vez de reformas profundas, restruturações e ajustes pontuais. Onde antes se punia pela transgressão, hoje louva-se pela originalidade. Anatematiza-se o divórcio entre a teoria e a prática, unem-se as vias liceais com as técnicas e faz-se um saber livresco entremeado de componentes práticas e dá-se à tecnologia um banho de teoria, baralha-se e torna-se a dar. Os nomes vão mudando, as promessas ficam-se pelas intenções e a luz ao fundo do túnel, qual efeito Dopler, é cada vez mais um autêntico "redshift". Entre as boas intenções das reformas, declaradas ostensivamente nos preâmbulos, e a realidade, o fosso não poderia ser maior. De cada vez que se actua é um degrau que se desce. O projecto é um a nível das ideias, mas logo outro quando vai para o papel, fruto de cedências e negociações e quando recebido nas escolas é ainda outro que se entende e não ficamos por aqui porque o efectivamente executado é aquele que mais se distancia da ideia original.Eis-nos assim perante a eterna questão de resposta sempre adiada: o que é a escola e para que serve? Deveremos subvertê-la ou aperfeiçoá-la tecnicamente, com a ajuda de pedagogos credenciados e engenheiros de currículo? São ainda as grandes questões que pesam e são a essas que urge dar resposta imediata. O que se deve ensinar? Porquê? Para quê? Na ausência de respostas concretas, as boas intenções continuar-se-ão a afundar, mesmo se travestidas de nobres palavras e cobertas por atitudes pedagogicamente correctas. Quase nos atrevemos a dizer aos eruditos, façam a reforma que fizerem, razoável, baseada no bom-senso (mesmo que não saibamos exactamente o que isso é) e cumpram-na seriamente, dando-lhe as condições habituais no terreno para avançar e é nossa convicção que todas serão paradoxalmente equivalentes. Isto deve-se a dois grandes princípios inerentes a qualquer mudança:Primeiro princípio: Reforma implica formação. Nem sempre os professores estão em condições de desempenharem o papel que deles se espera.Segundo princípio: Reforma implica verbas. Muitas vezes há que reequacionar espaços, adquirir materiais e equipamentos novos.Quererá o poder económico, quererá a sociedade baseada no imediato apostar "às cegas" em algo que só a muito longo prazo dará eventuais frutos? Quererão os políticos investir numa área de incertezas, onde o lucro não existe como tal e onde não há lugar a votos e chapeladas?O nosso modelo educativo aponta para 5 caminhos após a conclusão do ensino básico. Cursos gerais, cursos tecnológicos, cursos especializados do ensino artístico, cursos profissionais e ensino recorrente. A proposta agora em discussão é destinada essencialmente às duas primeiras vias, aos cursos gerais, herdeiros dos antigos cursos liceais e destinados iminentemente ao prosseguimento de estudos e aos cursos tecnológicos, parentes do ensino técnico e do ensino técnico-profissional e destinados preferencialmente à vida activa. A grande novidade, para já, é que se assume no texto, uma separação mais marcantes entre estas duas vias.A Escola Soares dos Reis, tal como a sua congénere de Lisboa e Escola António Arroio, pertencem ao grupo das escolas especializadas de ensino artístico (a nível oficial são as únicas, já que as outras pertencem ao domínio privado ou cooperativo). Para estas escolas, a proposta apresentada pelo Ministério, é quando muito uma base de trabalho para um discussão interna, uma vez que ambas as escolas oferecem cursos próprios, ainda que articulados com o resto do ensino regular através da formação geral e parte da formação específica.Aqui se abre um parêntesis para perguntar porque é que só o ensino artístico foi contemplado com escolas de índole especializada? Terá havido titubeância por parte das anteriores equipas ministeriais? Terão apostado na prudência? Ou será que esta via está votada à extinção pura e simples? Se olharmos para a realidade destas duas escolas do ensino oficial esta última hipótese parece querer ganhar corpo.Na proposta ministerial vemos contempladas algumas soluções já praticadas desde há longo tempo por estas escolas. Surge o Desenho generalizado ao Agrupamento II, que já tínhamos verificado ser a espinha dorsal dos cursos de artes plásticas. Surge também uma disciplina chamada Projecto, que se assume como uma grande área curricular em qualquer agrupamento e curso e que nas nossas escolas já era a verdadeira alma de qualquer dos cursos que oferecemos. São medidas que nos parecem positivas e no caso do Projecto poderá resultar num espaço sério, dedicado à concretização, à manipulação e à experimentação. Aparecem também cargas horárias polémicas, de 90 minutos para disciplinas que até aqui tinham apenas 50 minutos. Não entendemos que isso seja uma questão de fundo. Estas questões de horários rígidos e fixos é ainda uma pesada herança da Revolução Industrial e nada compatível com as novas realidades tecnológicas. Mais interessante do que falar de disciplinas e cargas horárias é questionar a actualidade do ensino expositivo, a arquitectura da sala de aula, a concepção do modelo tradicional professor/alunos e a avaliação desses mesmos alunos. Estas questões dificilmente as vemos colocadas em qualquer reforma. No entanto a discutir transversalmente por todos os parceiros educativos são estas as questões que valem realmente a pena. O que resta são as questõezinhas, os meros apêndices de pormenor.

os saca-rabos

Provavelmente introduzido na Península Ibérica pelos árabes, o Sacarrabos é um carnívoro diurno de médio porte, comum na metade sul do País. É conhecido pela sua capacidade de capturar cobras e pela sua forma peculiar de deslocação em grupo.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICASO Sacarrabos Herpestes ichneumon é um carnívoro de médio porte castanho-acinzentado que, juntamente com a Geneta, representam a família Viverridae no nosso país. Também conhecido por mangusto, manguço ou escalavardo, tem um corpo alongado e de aspecto fusiforme, o focinho é pontiagudo, as patas são curtas e a cauda vai-se afunilando até à sua extremidade onde se encontra um pincel de pelos mais escuros. Tem uma altura no garrote de aproximadamente 20 cm, pesa 2-3 Kg, e tem um comprimento total de cerca de 90 cm, podendo a cauda chegar aos 50 cm. Na cabeça distinguem-se umas orelhas pequenas e arredondadas e uns olhos côr de âmbar que têm a particularidade de exibir uma pupila horizontal, caso quase único entre mamíferos e que revela hábitos diurnos. Não existe um dimorfismo sexual evidente entre machos e fêmeas embora os primeiros sejam um pouco maiores.

DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIAEsta espécie, que se pensa que tenha sido introduzida na Península Ibérica pelos árabes, tem origem etiópica e está presente na maior parte do continente africano e na Ásia Menor. Foi também recentemente introduzida numa ilha jugoslava. Na Península Ibérica está distribuida principalmente a SW. No nosso país é relativamente abundante no sul e o a norte já chega pelo menos à Serra da Estrela. Depois de um período em que deve ter sofrido uma regressão na primeira metade do século XX (a 'campanha do trigo' que devastou muito matagal mediterrânico), a espécie parece estar agora em alguma expansão provavelmente devido a 3 factores: o abandono de terras agrícolas e o ressurgimento de alguns matagais; a quase ausência dos seus predadores como o Lince-ibérico; por ter actividade principalmente diurna não compete directamente com outros predadores pelos mesmos recursos.

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃONão ameaçada. É uma espécie cinegética de caça menor (Lei da Caça: D-L nº 251/92 de 12 de Novembro) que pode ser caçada a salto (entre Out-Dez) ou de batida (entre Jan-Fev). Pode ainda ser abatido no controlo de predadores (artigos 94-97 da Lei da Caça, cap. XI). HABITATÉ um típico habitante dos matagais mediterrânicos, com subcoberto bastante denso (o seu focinho pontiagudo facilita-lhe a deslocação neste tipo de habitat) e, em geral, nas proximidades de linhas de água. Geralmente como toca utiliza luras abandonadas de coelhos que alarga com as fortes garras que possui nos cinco dedos.




ALIMENTAÇÃOO sacarrabos tem reflexos bastante rápidos o que lhe permite capturar ofídeos (cobras), inclusivé as espécies venenosas. No entanto, as suas principais presas são os pequenos mamíferos, nomeadamente os roedores e, sempre que disponíveis, também os lagomorfos (coelhos e lebres). Por ter hábitos diurnos, os répteis são também uma parte importante do seu espectro alimentar que inclui ainda insectos, anfibios, aves e matéria vegetal com valor energético. REPRODUÇÃOA época de acasalamento ocorre na Primavera seguindo-se um período de gestação de 84 dias, nascendo 2-4 crias entre Junho e Agosto. Os machos são poligâmicos podendo fecundar várias fêmeas. As crias ficam com a mãe até ao nascimento da ninhada seguinte, chegando a formar grupos de 7-9 indivíduos.




MOVIMENTOSAs áreas vitais do sacarrabos variam entre 0,5 e 5 Km2. A defesa efectiva dos territórios restringe-se ao espaço em redor dos seus abrigos. CURIOSIDADESAs crias seguem a mãe em fila-indiana, cada uma com o focinho por baixo da cauda da que a precede, daí o nome sacarrabos (esta maneira peculiar de se deslocarem até levou ao equívoco de lhes chamarem cobra peluda). Também quando caçam em grupo, os sacarrabos apresentam a particularidade de rodearem a presa deixando-lhe poucas hipóteses de escapar. LOCAIS FAVORÁVEIS DE OBSERVAÇÃOO facto de ter hábitos diurnos e de ser relativamente abundante no sul do país torna a sua observação mais fácil que a dos outros carnívoros já apresentados (lince, raposa, geneta). Um passeio ao longo de uma linha de água será sempre uma boa ideia seguindo as indicações das fichas anteriores.LEITURAS RECOMENDADASBorralho, R., Rego, F., Palomares, F. & Hora, A. (1996). The distribution of the Egyptian mongoose Herpestes ichneumon (L.) in Portugal. Mamm. Rev., 6:1-8.Clamote, F. (1997). Estudo preliminar sobre a caracterização morfológica e a dieta do sacarrabos (Herpestes ichneumon, L.) em Portugal. Relatório de estágio para obtenção de licenciatura em Biologia Aplicada aos Recursos Animais, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. 54pp.Delibes, M. (1982). Notas sobre la distribucion pasada y actual del meloncillo Herpestes ichneumon (L.) en la Península Ibérica. Doñana Acta Vertebrata, 9: 341-352.Domingos, S. A. (1999). O Sacarrabos na região do Paul do Boquilobo: um estudo de rádio-rastreio. Relatório de estágio para obtenção de licenciatura em Biologia Aplicada aos Recursos Animais, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. 72pp.Palomares, F. (1990). Ecologia y organization social del melloncillo, Herpestes ichneumon, L., en el Parque Nacional de Doñana. Tese Doutoramento, Facultad de Ciencias Universidad de Granada, Granada. 219 pp.Palomares, F. & Delibes, M. (1991). Dieta del meloncillo, Herpestes ichneumon, en el Coto del Rei (Norte del Parque Nacional de Doñana, S.O. de España). Doñana Acta Vertebrata, 18: 187-194.Palomares, F. & Delibes, M. (1992). Circadian activity patterns of free-ranging large gray mongooses, Herpestes ichneumon, in southwestern Spain. Journal of Mammalogy, 73: 173-177.

O lobo-iberico


A subespécie de lobo que habita a Península Ibérica designa-se cientificamente por Canis lupus signatus e foi descrita por Angel Cabrera em 1907. Outrora distribuindo-se por toda a Península, actualmente encontra-se circunscrita às regiões do Centro-Norte e Norte.
Estima-se que na Península Ibérica, sobrevivam entre 1600 a 1700 lobos, existindo entre 150 a 200 em território português. Durante o século XIX os lobos eram numerosos em Portugal ocupando todo o território nacional. Contudo, já em 1910 era notório o seu declínio e apesar do actual estatuto de conservação do lobo, os estudos até agora realizados sugerem que a população lupina em Portugal continua em declínio. As causas do declínio do lobo são a sua perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens - veado e corço. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães assilvestrados.
O lobo é considerado uma espécie animal com o estatuto de vulnerável segundo a "1990 IUCN Red List of Threatened Animals" da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e a "Lista Roja de los Vertebrados de España, 1986" do Instituto de Conservação da Natureza Espanhol (ICONA) e com o estatuto de espécie em perigo de extinção de acordo com o "Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal" (SNPRCN, 1990). O lobo consta ainda do Anexo II da Convenção relativa à Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats Naturais da Europa (Convenção de Berna, 1979), do Anexo II da Convenção que regulamenta o Comércio de Espécies Selvagens (CITES) e do Anexo 2 do Regulamento 3626/82/CEE (SNPRCN, 1990). No nosso território, o lobo é totalmente protegido desde 1989 pelo Decreto-Lei 90/89.
A elaboração de uma estratégia que obste ao desaparecimento do último grande predador em Portugal e que vise a manutenção da sua viabilidade populacional deverá basear-se em conhecimentos profundos da ecologia e biologia deste carnívoro. Infelizmente, os conhecimentos actuais sobre o Lobo Ibérico são ainda insuficientes para o estabelecimento da desejada estratégia, pelo que se criou o Projecto Signatus.
Continuam a ser comuns as mortes por envenenamento e por armas de fogo, a captura com armadilhas, assim como, a remoção das crias das tocas (Petrucci-Fonseca 1993). A perseguição directa movida por pastores e caçadores - caça furtiva com armas de fogo, armadilhas e veneno - deve-se à crença generalizada que o lobo ataca o Homem e os animais domésticos.
Em relação ao ataque a humanos, existe apenas uma informação comprovada que se refere a um animal com raiva, doença que, felizmente, já há muitos anos se encontra irradicada de Portugal.
Actualmente, em Portugal, o lobo encontra-se confinado à região fronteiriça dos distritos de Viana do Castelo e Braga, à província de Trás-os-Montes e parte dos distritos de Aveiro, Viseu, Guarda e Castelo Branco.
Às causas históricas do declínio das populações lupinas, como sejam a sua perseguição directa e a das suas presas selvagens pelo Homem, acrescem, nos últimos anos, as alterações de habitat (devido sobretudo à destruição da floresta) e a diminuição do número de cabeças de gado (devido ao abandono da pastorícia tradicional) (Petrucci-Fonseca 1993, Petrucci-Fonseca et al. 1995).
A sua sobrevivência só será possível se lhe proporcionarmos refúgios adequados e presas naturais (corço, veado, e javali). Enquanto as suas presas naturais não existirem em densidade suficiente, há que aceitar que cause algumas baixas nos rebanhos, sendo os pastores indemnizados, sempre que se comprove que se trata de um ataque de lobo. A reintrodução de cervídeos - veado e corço - é fundamental para a sobrevivência dos últimos Lobos Ibéricos.
A escassez de presas naturais, provocada pela excessiva pressão cinegética sobre os cervídeos e pela destruição do seu habitat, leva a que, de facto, os lobos por vezes ataquem os animais domésticos (MOREIRA 1992; PETRUCCI-FONSECA 1990). No entanto, em áreas onde as presas naturais abundam, os prejuízos provocados pelo lobo no gado são quase inexistentes (VAN HAAFTEN 1983; MOREIRA 1992). Ao mesmo tempo, pensa-se que presentemente existam centenas de cães abandonados a vaguear pelo país, que competem com o lobo na procura de alimento e que com ele podem hibridar, sendo provavelmente responsáveis por muitos dos ataques a animais domésticos incorrectamente atribuídos ao lobo.

O lobo-iberico

os koalas


O Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais. O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada. Koala, no dialecto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto. Os Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território. A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália. Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo. Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dias, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura. Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares. Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predilecta) ao mínimo necessário. Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore. As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais activos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos. Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém. Os Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente. É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda. As fêmeas Koala são das poucas mães que adoptam crias órfãs. Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kg.


os animais voadores



Á muitos animais voadores como:

a borboleta;

a águia;

o piriquito;

a mosca;

a liblinha;

a melga;

os morcegos;

os canários;

os pombos;

as rolas;

a águia-real;

São animais que voão e podem ser caçadas para fazer colecção como:

as borboletas...

panda

os insectos



Á muitas formas de insectos e as suas pernas:
salto;
voar ect...

as plantas



As plantas são recolhidas mas não devem...
As plantas são muito importantes...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010




gosto muito dos animais.
Eles sao fofos.